ARQUEOLOGIA INDIANA: UM BREVE HISTÓRICO
Neste breve artigo buscaremos refletir sobre o desenvolvimento da ciência arqueológica na Índia e ao mesmo tempo inferir como o desenvolvimento da arqueologia se relaciona diretamente com as condições políticas, econômicas e sociais na qual ela esta inserida.
A Índia é um país que nos últimos anos tem se aproximado
do Brasil de diversas formas, como através do Fórum IBAS (Índia, Brasil e
África do Sul) e do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) (REGIANI,
2018). Apesar dessa aproximação política e econômica crescente, ainda assim são
poucos os estudos sobre a história, arqueologia e cultura indiana no Brasil.
Essa carência acaba levando a um grande desconhecimento por parte dos
brasileiros sobre os diferentes aspectos relacionados à Índia. Portanto,
torna-se cada vez mais necessário, estudos direcionados a esse parceiro cada
vez mais importante e a sua divulgação no Brasil.
A Índia e a Ciência Arqueológica
A República da Índia se constitui atualmente em um dos mais importantes países da Ásia e do mundo, sendo uma das grandes potencias emergentes em termos econômicos, militares e políticos (REGIANI, 2018). A Índia esta localizada na parte Oriental do globo terrestre e é o segundo país mais populoso do Mundo. A região correspondente à Índia atual conheceu diferentes culturas paleolíticas e neolíticas e foi palco de uma das primeiras civilizações do mundo e onde se desenvolveu um dos primeiros sistemas de escrita:
“Pouco se sabe das culturas Pré e Proto-Históricas no subcontinente indiano. Vestígios e indícios apontam para grupos caçadores-coletores, nômades, do Mesolítico, e pequenas comunidades agrícolas, sedentárias, do Neolítico, no Noroeste e centro do subcontinente, onde teriam desenvolvido uma incipiente agricultura (trigo, cevada). O aumento demográfico e o avanço técnico, resultantes do sedentarismo, levaram tais povos à busca de novas áreas ricas em recursos naturais, agricultáveis, que assegurassem meios de subsistência à crescente demanda. Como o Nilo, o Indo inunda, anualmente, extensas áreas, depositando férteis sedimentos, de imenso potencial agrícola. A ocupação da bacia do Indo foi, assim, inevitável, tendo ocorrido no quarto milênio, com a fixação definitiva de populações etnicamente heterogêneas, sedentárias, mistas de agricultores e caçadores, em povoados e cidades”. (ROSA, 2012, p.89)
Como resultado dessa ocupação antiga, muita das vezes os artefatos e vestígios materiais encontrados, tornam – se os únicos referenciais para as pesquisas sobre o passado pré-histórico e antigo da Índia. Neste ponto, destacamos o papel da ciência arqueológica. Na sua origem etimológica a palavra arqueologia advém da junção das palavras gregas, archaíos=antigo e logos=estudo (SOUZA, 1997) e refere-se aos estudos que tratam da história humana. Entretanto, esta definição torna-se muito ampla e ambígua, e assim para uma definição mais precisa podemos definir que:
“Valendo-se dessas considerações, pode-se concluir que, do ponto de vista aqui adotado, a arqueologia estuda, diretamente, a totalidade material apropriada pelas sociedades humanas, como parte de uma cultura total, material e imaterial, sem limitações de caráter cronológico”(FUNARI, 2003, p.15).
Os povos que habitaram o território indiano ao longo do tempo são conhecidos pelo ocidente desde a antiguidade, e esse intercâmbio se intensificou no período moderno com missionários, comerciantes, embaixadores e outros viajantes europeus que percorreram o continente asiático:
“A Índia, como se sabe, ou como aos poucos se redescobre, não foi uma cultura desconhecida e isolada. Existem numerosíssimas referências a ela desde antes e depois de Heródoto (para a comunicação entre a Índia e o Ocidente, ver JAROCKA, 1991) até o século XVIII. Existiram os missionários jesuítas e os mercadores, e também os embaixadores, como Sir Thomas Roe, que visitou (1615-1619) a corte mogol de Jahangir sob o reinado de James I, ou como François Bernier, da corte de Louis XIV, em 1668. Há portugueses (J. de Lucena e Diogo do Couto) e neerlandeses (A. Rogerius e Ph. Baldaeus), outros franceses e também ingleses nessa história, e também a viagem quase-épica de Anquetil-Duperron em busca de uma tradução persa do século XVII das UpaniLad sânscritas que valerão ouro para Schopenhauer” (FONSECA, 1999, p.207).
Desde o século XVI temos um aumento das referências a história e cultura indiana entre estudiosos e viajantes europeus. Esses estudos se aceleraram a partir do estudo do sânscrito, uma língua aparentada com as línguas europeias e que a tornava relevante para o estudo da cultura Indo-europeia. (GIORDANI, 1963). As primeiras referências ao uso de elementos da cultura material são datadas do século XVI e se desenvolveram de forma separada da tradição intelectual local.
Ao longo dos séculos XVIII e XIX, o contato e a presença europeia se intensificaram como consequência do imperialismo europeu e a anexação da Índia ao Império Britânico. A presença ostensiva dos ingleses levou ao desenvolvimento e a ampliação dos estudos relacionados à história e cultura indiana, pois:
“Para mais bem administrar os territórios sob sua responsabilidade, os ingleses tiveram de se familiarizar com as leis, os costumes e a história dos indianos e isso os levou a estudar os sistemas jurídicos indianos antigos. Isso os levou a estudar o Sânscrito, o que determinou o conhecimento e a divulgação da literatura sânscrita.” (FONSECA, 1999, p.208).
No caso indiano esse processo foi intenso, pois a índia era uma das principais áreas do Império Britânico:
“A Índia se convertera na joia da Coroa Britânica, numa das colônias mais importantes do ponto de vista econômico e geoestratégico. Do ponto de vista econômico, a Índia era um enorme mercado de trabalho de 300 milhões de pessoas, ou 65% da população do Império Britânico, com mão de obra abundante e barata para as indústrias Britânicas produzirem e exportarem” (REGIANI, 2018, p.60).
Temos assim que de forma paralela ao avanço dos ingleses no domínio e controle da Índia, ao longo do século XIX, inúmeros arqueólogos e diversos pesquisadores começaram a se debruçar sobre os diversos sítios arqueológicos e construções antigas espalhadas por toda a península asiática em um processo que se acelerou com a criação pelos britânicos em 1861, da Prospecção Arqueológica da Índia (TRIGGER, 2004).
Essa instituição intensificou a publicação de estudos relacionados a cultura material indiana e acelerou a formação de grandes coleções de artefatos antigos, como resultado do trabalho de inúmeros arqueólogos e estudiosos que buscaram recuperar e estudar esses elementos da cultura material indiana como vasos, porcelanas, etc. Assim diversos arqueólogos estrangeiros passaram a se dedicar a história e arqueologia indiana e proporcionaram novas descobertas e ampliaram o conhecimento sobre a pré-história e história antiga da Índia:
“O conhecimento da civilização do Indo (2500-1500 a. C.) é bastante recente e precário. Escavações arqueológicas iniciadas por Sir John Marshall, em 1921, no vale do Indo, no Sind, no Punjab e no Beluchistão, revelaram a existência de uma cultura até então desconhecida, contemporânea das civilizações babilônica e egípcia”. (ROSA, 2012, p.89)
Ao mesmo tempo esses estudiosos e arqueólogos estrangeiros, principalmente Britânicos, ajudaram a estruturar do ponto de vista teórico, metodológico e institucional a arqueologia na Índia:
“Alexander Cunnigham (1861-5), John Marshal (1902-31), descobridor da civilização do Vale do Indo, e Mortimer Wheeler (1944-8). Wheeler treinou muitos estudantes indianos em métodos modernos e incentivou muitas universidades indianas a oferecer formação em arqueologia” (TRIGGER, 2004, p.176).
Neste sentido a arqueologia indiana foi fortemente influenciada em seu início pelo modelo Histórico-Cultural em expansão na Europa e trazida por arqueólogos e pesquisadores estrangeiros que vieram pesquisar e realizar escavações no território indiano no final do século XIX e início do século XX. A arqueologia histórico-cultural influenciou a arqueologia de várias regiões do mundo e:
“O modelo teórico - metodológico que embasava a arqueologia era o histórico-cultural e que entendia que cada nação seria composta de um povo (grupo étnico, definido biologicamente), um território delimitado e uma cultura (entendida como língua e tradições sociais)” (FUNARI, 2013, p.48).
Assim, esse modelo teórico e metodológico adotado pelos arqueólogos indianos se alinhou com as pesquisas históricas que também estavam se desenvolvendo na Índia e ajudou a alimentar o renascimento do nacionalismo na Índia do final do século XIX e início do século XX:
“As escavações de Marshall de sítios do período budista no vale dos Ganges e no noroeste reavivaram, na consciência dos hindus, esta fase crucial no desenvolvimento da Índia, e assim contribuíram para pó crescimento do nacionalismo”(TRIGGER, 2004, p.176-177).
Nesse ponto, entendemos que na Índia a arqueologia desempenhou também um papel político ao incentivar e a de promover a identidade e unidade nacional (TRIGGER, 2004). Ressaltamos que o patrimônio arqueológico é entendido como um bem material concreto e assim um objeto de valor não apenas material, mas principalmente simbólico para o grupo social na qual está inserido, caso não seja, o material é descartado como lixo. Ao realizar o seu trabalho, o arqueólogo assume a responsabilidade de produzir conhecimento sobre os vestígios materiais ou artefatos escavados e que a partir daí assumem um papel importante na formação identitária e memorial dos grupos ou indivíduos envolvidos, pois como salienta Pedro Paulo Funari:
“A criação e a valorização de uma identidade nacional ou cultural relacionam-se, muitas das vezes com a arqueologia. Nesse caso, predominam com frequência os interesses dos grupos dominantes mediados pela ação do Estado” (FUNARI, 2003, p.101).
Dentro desta perspectiva, ressaltamos assim, que arqueologia (objeto, teoria e metodologia) enquanto ciência está submetida ao contexto social na qual ela está inserida, pois:
“Qual a relação entre a arqueologia, em geral percebida como uma ciência neutra, e a política, ou seja, a esfera das relações de poder? A arqueologia é sempre política, responde a necessidades político-ideológicas dos grupos em conflito nas sociedades contemporâneas”(FUNARI, 2003, p.100).
Neste sentido, também o arqueólogo Bruce Trigger ressalta
a relação entre a ciência arqueológica e o sistema político e social na qual
ela esta inserida:
“Arqueólogos acreditam que, porquanto os achados de suas disciplinas são consciente e inconscientemente, vistos como tendo implicações quer para o presente, quer para a natureza em geral, as condições sociais variáveis influenciam não apenas as questões abordadas como também as respostas que os arqueólogos se predispõem a considerar aceitáveis” (TRIGGER, 2004, p.12).
Portanto, não devemos pensar a ação dos arqueólogos de forma autônoma. Eles estão inseridos dentro de redes de sociabilidade e de uma estrutura que em suas mais diversas instâncias estava ligada ao poder dominante da época. Produzindo um discurso cientifico e que lhes davam uma legitimidade perante a sociedade, respaldando assim, muitas das vezes a visão de mundo da classe dominante (FUNARI, 2003).
O desenvolvimento das pesquisas e da arqueologia indiana se intensificou após sua independência na década de 1940 e prossegui nas décadas seguintes com uma arqueologia que continuou fortemente embasada pela arqueologia histórico-cultural.
Uma orientação teórica e metodológica que desde a década de 1960 vem sofrendo críticas diante de novas questões teóricas e metodológicas. Dos Estados Unidos veio uma influência teórica e metodológica que se denominou de Nova Arqueologia ou Arqueologia Processual (FUNARI, 2003, p.49). Esse movimento nasceu como resultado de profundas críticas à arqueologia histórico-cultural na década de 1960 e promoveu uma grande renovação da arqueologia principalmente nos Estados Unidos onde ganhou a maior repercussão (TRIGGER, 2004).
Na expansão da arqueologia processual tivemos o desenvolvimento de outra corrente teórica que foi denominada de Arqueologia pós-processual ou contextual. Nasceu como uma reação à arqueologia processual e sua busca de regularidades e leis gerais (FUNARI, 2003). Segundo Pedro Paulo Funari, foi denominado de arqueologia contextual, pois existe uma preocupação por parte dos arqueólogos com o contexto (histórico, social, econômico e etc.) da produção de conhecimento (FUNARI, 2013). Essa corrente arqueológica é marcada por uma diversidade de abordagens teóricas e metodológicas (TRIGGER, 2004), na qual inferi-se a forte influência de três autores considerados os pilares da arqueologia contextual: Ian Hodder, Michael Shanks e Cristopher Tilley (FUNARI, 2003).
Apesar da arqueologia mundial nas últimas décadas ter vivenciado muitas mudanças e grandes debates teóricos, essas discussões apesar de conhecidas pelos arqueólogos indianos, passam longe de uma aplicação prática e direta no estudo dos elementos da cultura material na Índia e assim:
“Contudo, embora os arqueólogos hindus se mantenham atualizados quanto às tendências mundiais e sejam mais atraídos pela arqueologia antropológicas norte-americana que os pesquisadores chineses ou japoneses (Jacobson, 1979; Paddayya, 1983; Lal, 1984), sua arqueologia continua ligada ao estudo da história antiga. Muitos arqueólogos hindus contentam-se em colocar rótulos étnicos e linguísticos em culturas recém-descobertas e em interpretá-las de maneira genérica, descritiva. Resta ver como os arqueólogos hindus, ao se tornarem mais familiarizados com pesquisas de natureza processual, irão ligá-la à ortodoxia de seu quadro de referência histórica”(TRIGGER, 2004, p.177).
Nesse sentido, segundo Bruce Trigger, espera-se nos
próximos anos a medida que essas novas perspectivas ganharem espaço na academia
indiana, novos estudos com as abordagens processual e pós-processual e que
também no Brasil lentamente vem ganhando cada vez mais espaço com as novas
gerações de pesquisadores (FUNARI, 2003).
Considerações Finais
Ao longo deste breve trabalho procuramos realizar um
pequeno levantamento e algumas considerações acerca de alguns pontos
importantes sobre o desenvolvimento da ciência arqueológica na Índia. Uma
arqueologia que surgiu e se desenvolveu em um contexto de dominação Britânica e
que logo depois se aproximou e também ajudou a alimentar um movimento
nacionalista que levou a independência da Índia na década de 1940. Destacando a
forma como a arqueologia se relaciona diretamente com as condições políticas e
sociais na qual ela esta inserida na Índia. Por fim, procuramos com este breve
trabalho, de alguma forma divulgar a história e a arqueologia da Índia no
Brasil.
Referências
Marlon Barcelos Ferreira é especialista em arqueologia
(IAB-UNIREDENTOR), Mestre em História Social pela PPGHS/UERJ e aluno de
Doutorado do PPGHS/FFP/UERJ - Email: marlonbf@hotmail.com
FONSECA, Carlos Alberto da. “Índia, uma História Crítica”
in: Organon, Porto Alegre, nº 27, julho-dezembro, 1999, p. 207 – 220
FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto,
2003.
GIORDANI, Mario Curtis. História da Antiguidade Oriental.
Petrópolis: Editora Vozes, 1963.
ROSA, Carlos Augusto de Proença.
História da Ciência: da antiguidade ao renascimento científico. Brasília:
FUNAG, 2012
SOUZA, Alfredo Mendonça. Dicionário Arqueológico. Rio de
Janeiro: ADESA, 1997.
TRIGGER, Bruce. História do Pensamento Arqueológico. São
Paulo: ODYSSEUS, 2004.
REGIANI, Rafaeal. Geopolítica e geoideologia da Índia:
análise das ideias de Índia e seu impacto político ao longo do tempo.
Dissertação de Mestrado. São Paulo: USP, 2018.
No início deste artigo, foi posto que iria ser refletido sobre como o "desenvolvimento da arqueologia se relaciona diretamente com as condições políticas, econômicas e sociais na qual ela esta inserida", o que me faz questionar acerca de, como podemos inserir os povos minoritários no desenvolvimento desta arqueologia?
ResponderExcluir-Dayane Gomes de Moura.
Boa tarde Dayane. Obrigado pela pergunta. Bem, nos últimos anos a arqueologia tem juntamente com a história vivenciado mudanças e olhando essas "minorias" com novas perspectivas. Um exemplo são os trabalhos arqueológicos relacionados aos povos nativos, onde se tem pesquisas na qual os povos nativos são incluídos para debater e construir junto aos arqueólogos os locais a serem escavados, os significados dos objetos e até o destino dos elementos da cultura material escavados. Não simplesmente escavando e classificando os elementos da cultura material. Assim, uma arqueologia que também leve em consideração o outro. Obrigado e se cuida
ExcluirMarlon Barcelos Ferreira
Tendo em vista as influências (sociais, politicas, culturais e econômicas) exercidas sob a arqueologia, como podemos dissociar a visão britânica (colonizadora) no desenvolvimento da arqueologia indiana, levando em consideração a inexistência (pelo menos neste artigo) de arqueológos hindu no desenvolvimento desta arqueologia?
ResponderExcluir- Paloma Fernanda Silva Barros
Bom dia! A arqueologia enquanto área do conhecimento é um produto europeu do século XIX e naquele contexto chegou e influencio fortemente os indianos. Principalmente a partir do século XX a arqueologia indiana muito marcado por um nacionalismo crescente gerou trabalhos marcados por um forte nacionalismo. Mas, esses debates sobre colonialismo e pós colonialismo vem ganhando força na Índia nos últimos tempos e com certeza é um ganho acadêmico. Grato Marlon Barcelos Ferreira
ExcluirBom dia!
ResponderExcluirVocê diz no texto que "as pesquisas históricas que também estavam se desenvolvendo na Índia e ajudou a alimentar o renascimento do nacionalismo na Índia do final do século XIX e início do século XX", esse nacionalismo tem relação com a expansão vaishnava no mundo com Prabhupada a partir de 1960 ?
José Augusto Lata
Bom dia!. Esse nacionalismo foi no período de emergência da luta contra os ingleses no final do XIX e início do XX. Mas continua forte e principalmente no estudo das culturas antigas da Índia. Inclusive como forma de legitimar o Estado Indiano. Grato Marlon Barcelos Ferreira
ExcluirEssas pesquisas arqueológicas conseguiram confirmar algo da civilização dos Pandavas retratadas na Bhagavad-Gita ?
ResponderExcluirBoa noite. Bem, tem algumas pesquisas e achados que se ligam a esse tema, mas são controversos e são questionados por arqueólogos e pela academia. Não existindo nada definitivo sobre o tema. Grato, Marlon Barcelos Ferreira
ExcluirBoa noite. Bem, tem algumas pesquisas e achados que se ligam a esse tema, mas são controversos e são questionados por arqueólogos e pela academia. Grato, Marlon Barcelos Ferreira
ResponderExcluir